Olá galera do 9º Ano, 1º Ano, 2º Ano, 3º
Ano e Eja esses são os dias e horários que estou fora de sala e a disposição de vocês para tirar duvidas, entrega de
trabalhos, reforço e orientações em trabalhos.
Este blog é destinado ao estudo da Física do 2º ano do Ensino Médio da Escola “13 de maio”. Alunos e alunas da “13” durante o ano letivo, vamos utilizar este blog para estudo de textos relacionados a Física, onde vocês após a leitura dos mesmos deverão fazer comentários. Mas é pra comentar meeeeeesssmo!!!!!!!!!!
quinta-feira, 29 de junho de 2017
segunda-feira, 26 de junho de 2017
DILATAÇÃO TÉRMICA
Praticamente
todas as substâncias, sejam sólidas, líquidas ou gasosas, dilatam-se com o
aumento da temperatura e contraem-se quando sua temperatura é diminuída e o
efeito da variação de temperatura, especialmente a dilatação, tem muitas
implicações na vida diária.
Você
já deve ter notado um espaçamento nos blocos de concreto das ruas e avenidas,
bem como nos trilhos do trem ou em algumas pontes. Esse espaçamento é
necessário justamente por causa da dilatação que os materiais sofrem. Por
exemplo, uma ponte metálica de 300m de comprimento pode aumentar até 20cm.
Também
em casa, aplicamos o efeito do aumento da temperatura, por exemplo, para
abrirmos tampas de vidros de conserva, aquecendo-os de alguma forma.
O
controle da temperatura feito através de termostatos com lâminas bimetálicas, utilizadas
no ferro elétrico e em termopares que são os dispositivos que constam em
automóveis e outros tipos de termômetros, ocorre com base na dilatação de
certos materiais.
Todos
os corpos se dilatam da mesma maneira?
A
dilatação é proporcional ao aumento de temperatura, mas não é a mesma para
diferentes materiais, ou seja, mesmo para uma mesma variação de temperatura, a
dilatação dos corpos não será a mesma para diferentes materiais, pois cada um
tem um coeficiente de dilatação característico.
Devido
ao aumento de volume que é diferente para cada material, não se recomenda
encher completamente o tanque de combustível dos automóveis, pois a gasolina
derramaria, aproximadamente, dois litros se houvesse uma variação de 30oC
na temperatura.
As
tampas de recipientes de vidro, como as conservas, aumentam de dimensões mais
do que o vidro, por isso soltam-se mais facilmente quando aquecidas.
Além
disso, a dilatação depende de como é feito o corpo. Um prato de vidro grosso,
por exemplo, estala e pode se quebrar quando colocamos água muito quente, pois
as paredes internas se dilatam antes das externas, mas pratos de vidro mais
finos não se rompem tão facilmente, pois se aquecem de modo mais uniforme, por
isso, os pratos feitos para uso doméstico são de vidros especiais como o pirex
que resistem a grandes variações de temperatura.
A
dilatação de um corpo ocorre em todas suas dimensões. Nos corpos sólidos a
dilatação pode ser:
· Linear
· DILATAÇÃO LINEAR
Ocorre
quando o corpo tem expansão em uma dimensão.
Por
exemplo, os fios de telefone ou luz. Expostos ao Sol nos dias quentes do verão,
variam suas temperaturas consideravelmente, fazendo com que o fio se estenda
causando um envergamento maior, pois aumenta seu comprimento que passa de um
comprimento inicial (Li) a um comprimento final (Lf). A
mesma coisa acontece com o fio de cabelo quando se utiliza a
"chapinha" para alisá-lo. Dizemos que a dilatação provocou um aumento
no comprimento dado por:
DL= Lf - Li.
A
dilatação do fio depende de três fatores:
· da substância de que é feito o fio;
· da variação de temperatura sofrida pelo fio;
· e do comprimento
inicial do fio.
O
comportamento aqui descrito para um fio é geral para qualquer corpo que tenha
uma de suas dimensões muito maior do que as outras duas e, nesse caso, podemos
nos concentrar na dilatação linear e calcular a variação no comprimento do
corpo pela expressão:
DL = a L0 DT
onde:
· DL é variação de comprimento do fio, ou seja, é a
dilatação linear;
· a é o coeficiente de dilatação linear, que é uma
característica da substância;
· Li é o comprimento inicial;
· DT
é a variação de temperatura, ou seja, DT
= Tf - Ti, onde Ti representa a temperatura
inicial do fio e Tf a temperatura final.
Na
tabela podemos verificar o valor do coeficiente de dilatação linear de algumas
substâncias.
Pela
tabela podemos verificar o valor de alguns coeficientes de dilatação para alguns
materiais e compará-los. Observamos que o valor do coeficiente para o vidro
pirex é, aproximadamente, três vezes menor do que o vidro comum por isso ele
suporta maiores variações de temperatura e não trinca tão facilmente como o
vidro comum.
O
álcool tem um coeficiente de dilatação muito maior do que o mercúrio e ambos
são utilizados na fabricação de termômetros.
Na
simulação, podemos observar o fenômeno da dilatação linear em um fio: quando há
aumento de temperatura, há um aumento na extensão do fio.
DILATAÇÃO SUPERFICIAL
Há
corpos que podem ser considerados bidimensionais, pois sua terceira dimensão é
desprezível frente às outras duas, por exemplo, uma chapa. Neste caso, a
expansão ocorre nas suas duas dimensões lineares, ou seja, na área total do
corpo.
Na
figura vemos uma chapa retangular que, quando aquecida, teve toda a sua
superfície aumentada, passando de uma área inicial (Si) a uma área
final (Sf), de modo que a dilatação superficial é (DS,
sendo DS= Sf - Si).
A
dilatação superficial, da mesma forma que a dilatação linear, depende:
· da variação de temperatura sofrida pelo corpo
(DT);
· da área inicial (Si) e
· do material de
que é feito o corpo, porém, o coeficiente utilizado é o "coeficiente de
dilatação superficial" (b) que vale duas vezes o coeficiente de dilatação
linear, isto é: b = 2 a
Assim,
podemos calcular a dilatação ocorrida na superfície pela seguinte expressão
matemática:
DS
= b S0 DT
Onde:
· DS é a dilatação superficial ou o quanto a
superfície variou;
· bé o coeficiente de dilatação superficial;
· Si é a área inicial;
· DT
é a variação de temperatura.
A
dilatação superficial é utilizada na colocação de aros metálicos ao redor das
rodas de carroças. Neste caso, o aro tem diâmetro menor que o da roda por isso
é aquecido para que se possa colocá-lo e ao esfriar, se contrai, prendendo-se
fortemente à roda de madeira.
Podemos
ver uma simulação onde ocorre o fenômeno da dilatação superficial em uma chapa:
quando há aumento de temperatura, há um aumento nas dimensões do corpo.
O
controle de temperatura do ferro elétrico é feito por um termostato constituído
por uma lâmina bimetálica que se dilata e se curva, formando um arco, quando
aquecida, interrompendo o circuito elétrico. Quando fria, a lâmina permanece
plana e torna a fazer o contato no circuito elétrico.
DILATAÇÃO VOLUMÉTRICA
A
grande maioria dos corpos sólidos possui três dimensões: altura, comprimento e
espessura; e, quando aquecidos, sofrem expansão nessas três dimensões o que
proporciona um aumento no volume total do corpo.
A
dilatação ocorre de modo semelhante às dilatações linear e superficial, porém
dependente do coeficiente de dilatação volumétrica o que é igual a três vezes o
coeficiente de dilatação linear, ou seja, g = 3 a
Então,
podemos calcular a dilatação ocorrida no volume pela equação abaixo:
DV = gV0DT
onde:
· DV é a dilatação volumétrica, ou seja, DV=Vf - Vi;
· g é
o coeficiente de dilatação volumétrica;
· Vi é o volume inicial;
A
dilatação dos líquidos e gases ocorre da mesma forma que com os corpos sólidos?
Não
podemos verificar a dilatação de um líquido sem colocá-lo em um recipiente e,
portanto, quando o líquido é aquecido, haverá também a dilatação volumétrica do
recipiente, logo, o que observamos e podemos medir é a dilatação aparente
do líquido. Para sabermos sua dilatação real, precisamos descontar a
dilatação do recipiente, e para isso, precisamos conhecer os coeficientes de
dilatação volumétrica do líquido e do recipiente.
Por
exemplo, os reservatórios de combustível são preparados prevendo o aumento do
volume tanto do recipiente quanto do combustível.
Há
termômetros que utilizam a dilatação dos
líquidos como mercúrio e/ou álcool, para a determinação da temperatura dos
corpos.
Agora
vejamos uma demonstração: DILATAÇÃO DOS LÍQUIDOS I.
Também
os gases, que não possuem volume definido, precisam ser colocados em
recipientes fechados, e portanto, também devemos considerar a dilatação
volumétrica dos recipientes que os contêm.
Vejamos
algumas demonstrações: DILATAÇÃO DOS GASES I e II.
Os
balonistas aplicam a dilatação dos gases para encher seus balões, pois, com o
aumento da temperatura, o ar, dentro do balão, fica menos denso e se dilata
fazendo com que o balão estufe. Veja a simulação da dilatação dos gases:
E se a
temperatura for reduzida ao invés de ser aumentada?
Se a temperatura de um corpo é reduzida, normalmente, provoca
uma diminuição do seu volume, entretanto, há exceções. A água é a mais comum
delas: de 4oC a 0oC sofre um aumento de volume. Tal
comportamento da água é conhecido como "dilatação anômala".
Esse fenômeno pode ser constatado em regiões com temperaturas
muito baixas, durante o inverno. A água da superfície de um lago, em contato
com o ar frio, aumenta de volume e congela, e o gelo funciona como um isolante
térmico, não deixando que toda água do lago congele.
Na parte inferior do lago, a água líquida, mais densa que a água
sólida da parte superior, está a 4oC. É por isso que ursos polares e
esquimós conseguem pescar, mesmo no gelo, pois fazem buracos na superfície até
alcançar a água líquida.
FONTE: http://www.if.ufrgs.br/~leila/dilata.htm
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