http://www.on.br/pequeno_cientista/conteudo/revista/pdf/planetas.pdf
Este blog é destinado ao estudo da Física do 2º ano do Ensino Médio da Escola “13 de maio”. Alunos e alunas da “13” durante o ano letivo, vamos utilizar este blog para estudo de textos relacionados a Física, onde vocês após a leitura dos mesmos deverão fazer comentários. Mas é pra comentar meeeeeesssmo!!!!!!!!!!
domingo, 15 de março de 2015
terça-feira, 3 de março de 2015
TRABALHOS DE 2015
OBRA E VIDA 2015
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PERSONALIDADE
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TRABALHO
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1.
ISAAC
NEWTON
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1º
Bimestre
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2.
KEPLER
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1º Bimestre
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3.
LORD KELVIN
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2º Bimestre
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4. ARQUIMEDES
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2º Bimestre
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5.
THOMAS
EDISON
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3º Bimestre
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6.
NICOLA
TESLAN
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3º Bimestre
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7.
ALBERT
EINSTEIN
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4º Bimestre
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8.
STEPHEN HAWKING
|
4º Bimestre
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MECÂNICA CELESTE
Mecânica Celeste é a parte da
astronomia que se ocupa da determinação dos movimentos dos astros.
Kepler
Nascido em Weil, Áustria, em 27
de fevereiro de 1571, o pisciano Kepler publicou em 1596 "Mysterium
Cosmographicum", onde expõe argumentos favoráveis às hipóteses
Heliocêntricas. Em 1609, publicou Astronomia Nova... De Motibus Stellae Martis,
onde apresentas as 3 leis do movimento dos planetas:
Primeira Lei de Kepler
"O planeta em órbita em
torno do Sol descreve uma elipse em que o Sol ocupa um dos focos".
Esta lei definiu que as órbitas
não eram esféricas como se
supunha até então.
supunha até então.
Segunda Lei de Kepler
"A linha que liga o planeta
ao Sol varre áreas iguais em tempos iguais".
Esta determina que os planetas movem-se com velocidades diferentes dependendo da distância que estão do Sol.
Esta determina que os planetas movem-se com velocidades diferentes dependendo da distância que estão do Sol.
Periélio: é ponto mais perto do sol, o planeta anda mais rápido.
Afélio: é ponto mais afastado do sol, o planeta anda mais lentamente.
Terceira Lei de Kepler
"Os quadrados dos períodos
de revolução dos planetas são proporcionais aos cubos dos eixos máximos de suas
órbitas".
Complicadinho isso, não? Mas fica
simples quando a gente fala de outro jeito. Esta lei nos diz que existe uma
relação entre a distância do planeta e o tempo que ele demora para completar
uma revolução em torno do sol. Portanto quanto mais distante ele estiver mais
tempo levará para completar sua volta em torno do Sol.
Dessas 3 leis, o físico inglês
Isaac Newton deduz as características das forças que agem sobre os planetas
devido à presença do Sol. Em 1687 publica "Principia" onde conclui:
Da primeira lei de Kepler que a
força que atua constantemente sobre o planeta tem sua linha de ação passando
pelo Sol, para o qual é dirigida. Portanto o Sol, nosso astro-rei, tudo atrái.
Da segunda que essa força é também inversamente proporcional ao quadrado da
distância entre o sol e o planeta. Ou seja, que quanto mais perto o planeta
está maior é a força de atração do Sol. E da terceira que devido ao sol, a
força que age constantemente sobre o planeta, além de ser central, estar
dirigida para o Sol e ser inversamente proporcional ao quadrado da distância, é
diretamente proporcional à massa do planeta. O coeficiente de proporcionalidade
independe do planeta. Essa é difícil, hein. Ele repete as duas primeiras
conclusões e acrescenta que "tamanho é documento". Na verdade o que
interessa aqui é a massa do planeta.
Lei da
gravitação universal
A lei da gravitação universal
define que dois pontos materiais (S e P) de massa M e m, situados a uma
distância r, exercem mutuamente uma força atrativa dirigida segundo a reta SP,
proporcional às massas e inversamente proporcional ao quadrado de suas
distâncias.
Isto tudo pode parecer complicado
à primeira vista, mas é importante pra compreendermos porque o planeta gira em
torno do Sol e como esse movimento se estabelece.
A mecânica celeste mostrou sua
eficiência na descoberta do planeta Netuno em 1846 por U. J. de Verrier.
Baseados nas perturbações da órbita do planeta Urano, astrônomos puderam
calcular a presença de um outro corpo celeste influenciando seu movimento. E lá
estava Netuno. Com Plutão não foi diferente. P. Lowel no início do séc. XX pode
prever a existência do planeta estudando a órbita de Netuno. Em 1930, Plutão
seria descoberto por Clyde Tombaugh.
Planetas
São corpos não luminosos que
orbitam uma estrela e que brilham ao refletir sua luz. No nosso sistema solar
existem 9 planetas que orbitam uma estrela, o Sol. Uma boa dica ao observar o
céu é que estrela emite uma luz que pisca, planeta não.
São planetas inferiores aqueles
que estão entre o Sol e a Terra, a saber: Mercúrio e Vênus. Planetas superiores
aqueles que estão além da Terra: Marte, Júpiter, Saturno, Urano, Netuno e
Plutão.
Planeta
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Distância do Sol
|
Rotação
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Revolução
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Mercúrio
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57.910.000
|
58d15h36m
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87dias 23h65m
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Vênus
|
108.210.000
|
243d
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224dias 16h29m
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Terra
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149.597.910
|
24h
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365dias 5h28m
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Marte
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227.944.000
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24h37m
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687dias
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Júpiter
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778.340.000
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9h50m
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11anos 10 meses 17 dias
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Saturno
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1.427.010.000
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10h2m
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29 anos 167 dias
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Urano
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2.869.600.000
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10h29m
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84 anos 4 dias
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Netuno
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4.496.660.000
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15h28m
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164 anos 9 meses 16 dias
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Plutão
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5.898.900.000
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6 d 9h21m
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247 anos 8 meses 8 dias
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A Terra
Movimento
de Rotação
Todo dia você vê o sol nascer a
leste e morrer a oeste. Aparentemente o sol gira em torno da Terra de leste
para oeste mas na verdade a Terra rotaciona em seu próprio eixo no sentido
oeste-leste. Uma rotação completa dura 23hs56min04seg (um dia).
Nesse seu movimento aparente, o
caminho que o sol percorre é chamado de Eclíptica. O Zodíaco é a faixa que se
estende cerca de 9 graus a cada lado da eclíptica. Nessa faixa se encontram os
12 signos. Todos os planetas, em seu movimento aparente percorrem essa faixa com
exceção de plutão cuja órbita se inclina 17º09’.
Movimento
de translação
É o movimento que a terra executa
ao redor do sol. Para completar essa órbita ela leva 365 dias 5 horas 48
minutos e 50 segundos. A terra tem seu eixo inclinado 23º27’ em relação a sua
órbita. O que faz com que a eclíptica tenha uma inclinação de mesmo grau em
relação ao equador celeste.
A terra é dividia em 2
hemisférios pela linha do Equador: o sul e o norte. Dada a inclinação de seu
eixo, a terra ao percorrer seu caminho em torno do sol, expõe um hemisfério
mais que o outro a luz solar. Quando o Hemisfério Norte está recebendo mais luz
do sol, o hemisfério Sul recebe menos e vice-versa. Nos solstícios um
hemisfério recebe mais luz que o outro, e os dias ou as noites são mais longos.
Nos Equinócios os dias e as noites são iguais. Temos assim as estações do ano
Equinócio: é ponto de encontro da
eclíptica com o equador celeste. Os dias são iguais as noites. Outono e
primavera.
Solstício: é o ponto onde a
eclíptica encontra os trópicos. Verão e Inverno.
Precessão dos Equinócios.
Podemos definir a precessão dos
equinócios como uma oscilação que sofre o eixo da terra, causada pelos efeitos
gravitacionais do Sol, da Lua e dos planetas sobre a dilatação equatorial da
Terra, que não é uma esfera perfeita. Devido a essa oscilação os pólos,
projetados na esfera celeste, perfazem um círculo com raio igual a inclinação
do eixo da terra (23º27’), centrado sobre o pólo da eclíptica e com um período
de 25.780 anos, denominado ciclo de precessão.
A linha dos equinócios, reta
resultante da interseção do plano do equador com o plano da eclíptica, move-se
para oeste, cerca de 50 segs. de arco por ano.
Portanto o ponto vernal (ponto
onde o sol cruza o equador celeste) se movimenta lentamente pelo zodíaco. Esse
movimento determina as eras. Atualmente o ponto vernal (0 grau de áries) está
em peixes. A entrada dele no signo de aquário marcará a nova e tão esperada
era.
Signos não são constelações
Aqui temos uma das mais
freqüentes discordâncias entre astrólogos e astrônomos. Pois, devido a
precessão equinocial, o 0 grau do signo de áries que um dia coincidiu com o 0
grau de constelação de áries encontra-se agora em outro ponto do zodíaco
estelar. Os astrônomos consideram que signos e constelações deveriam ser a
mesma coisa. E sendo assim não poderíamos ter a divisão de 30 graus para cada
signo, já que as constelações tem tamanhos variados. A constelação de Virgem, a
maior, ocupa 44 graus do zodíaco estelar, e a de câncer, a menor, apenas 20
graus. Ainda teríamos que considerar a constelação de Ophiúco (Serpente), que
se situa entre as constelações de libra e escorpião.
O ponto vernal determina o 0 grau
de áries. Ponto vernal é o momento em que o Sol, percorrendo a eclíptica cruza
o equador celeste. Todo ano em março o Sol retorna a esse grau e marca o início
da primavera no Hemisfério Norte. A partir daí temos os 12 signos cada um com
30 graus. No encontro da eclíptica com o trópico de câncer celeste teremos o
zero grau de câncer, início do verão no HN. No equinócio de outono (para o
hemisfério norte e primavera para o HS), o zero grau de libra. No encontro da
eclíptica com o trópico de capricórnio, o zero grau de capricórnio, início do
inverno no HN.
Eclipse
Eclipse é a passagem de um corpo
celeste sob a sombra de outro corpo celeste. Os mais interessantes são os
eclipses solares e lunares.
Um Eclipse Solar acontece sempre
na Lua Nova quando a Lua se encontra entre o Sol e a Terra. Eclipses Lunares
acontecem sempre na Lua Cheia quando a Terra se encontra entre a Lua e o Sol.
Porque
nem toda Lua Cheia ou Nova é um eclipse?!
Porque a órbita da Lua está
inclinada cerca de 5º em relação a órbita da Terra. Pra que ocorra um eclipse é
necessário que Sol, Lua e Terra estejam alinhados. O número máximo de eclipses
que podemos ter em um ano é de sete: cinco solares e dois lunares ou quatro
solares e 3 lunares. O mínimo é de 2, ambos solares.
Um eclipse solar só acontece
quando a lua nova coincide perto do nodos lunares. Nodos lunares são os pontos
de encontro da órbita da terra com a órbita da lua.
A passagem de um astro na frente
de outro chama-se ocultação. Nada tem a ver com eclipse. A lua, por exemplo
oculta várias estrelas e planetas em seu movimento. Chama-se imersão quando um
astro "desaparece" atrás da lua. E emersão quando ele reaparece após
uma ocultação.
Medições
de Tempo
Todos as medições de tempo estão
associadas de alguma forma a movimentos de astros. Em princípio, o dia seria
marcado pelo tempo do Sol voltar a ocupar a mesma posição inicial de observação.
O mês por um ciclo da lua, e o ano pelo reaparecimento de estrelas no céu
depois de terem, aparentemente, completado uma revolução na abóbada celeste.
Mesmo os 7 dias da semana (inspirada nas fases lunares) tem nomes derivados dos
astros. No latim, Solis (sol) era domingo, Lunae (lua) segunda-feira, Martis
(marte) terça-feira, Mercurii (mercúrio) quarta-feira, Jovis (júpiter)
quinta-feira, Venris (Vênus) sexta-feira e Saturni (saturno) sábado. No
italiano, espanhol, francês ainda identificamos alguma semelhança com os nomes
originais com exceção de Sábado (Shabath - dia de descanso judaico) e Domingo
(Dia do Senhor - Dies Domenica). Esta ordem lista os 7 planetas conhecidos de
acordo com suas velocidades como visto da Terra. Este é o sistema Caldeu.
Urano, Netuno e Plutão não estão incluídos por razões óbvias. Não tinham sido
descobertos ainda. As regências dos signos e das horas também são calculadas de
acordo com o sistema Caldeu.
Um dia solar é, em síntese, o
tempo necessário para a Terra completar, em relação ao Sol, uma rotação
completa em torno de seu eixo ou o intervalo de tempo que separa duas passagens
consecutivas do centro do Sol pelo meridiano superior (meio-dia) do mesmo lugar.
O chamado dia "verdadeiro" se diferencia do solar somente pelo fato
de ter o seu início e término no meridiano inferior (meia-noite) de um mesmo
lugar. Um dia sideral define-se da mesma forma que o solar mas tendo, como
referência, uma estrela.
Um mês lunar ou sinódico
(lunação) é o período decorrido entre duas consecutivas luas novas. Um ano
solar é o tempo-intervalo entre sucessivos equinócios vernais ou o tempo
necessário para o Sol, visto do centro da Terra, completar uma revolução
relativa ao ponto vernal ou zero grau de áries. Um ano sideral é o tempo
necessário para que a Terra complete uma revolução (360º) em sua órbita em
relação às estralas fixas, vista do Sol, ou o tempo-intervalo entre duas
passagens consecutivas de uma estrela pelo mesmo meridiano.
Estas referências são chamadas
divisões naturais do tempo. Mas a terra não tem um movimento constante ao redor
do sol. Esse movimento é mais rápido no Periélio e mais lento no afélio. Então
foi estabelecido um "sol médio" que se desloca de este pra oeste, não
ao longo da eclíptica mas ao longo do Equador Celeste, com um movimento médio
constante. Assim, um dia solar médio pode ser definido como duas passagens
consecutivas desse sol fictício, que tem movimento perfeitamente uniforme, pelo
meridiano inferior deste observador.
Este dia convencionou-se dividir
em 24 horas, cada hora com 60 minuto, cada minuto com 60 segundos. A divisão do
segundo é realizada já no sistema decimal, não mais no sexagesimal, podendo ter
décimos e milésimos de segundos.
O dia solar médio(24hs) é mais
longo que o dia sideral (23hs56m4s). Portanto a terra tem que girar mais 3
minutos e 56 segundos para ocorrer duas passagens sucessivas do sol sobre o
mesmo meridiano. Por causa disso a cada dia as estrelas nascem 4 minutos mais
cedo.
Em relação ao Sol médio a duração
de um ano, denominado ano tropical, astronômico, equinocial ou natural,
corresponde a 365 dias 5 horas 48 minutos e 46 segundos. Mas devido a precessão
dos equinócios que desloca o Ponto Vernal cerca de 50 segundos no sentido
Oeste, o ano tropical é 20minutos e 24 segundos mais curto que o sideral.
O sol "verdadeiro" se
desloca com um movimento aparente inconstante podendo estar atrasado ou
adiantado em relação ao sol médio. O máximo retardamento é de 14 minutos e 20
segundos e ocorre por volta de 12 de fevereiro. O máximo adiantamento é de 16
minutos e 20 segundos e ocorre por volta de 4 de novembro. Quatro vezes ao ano
eles coincidem: 15 de abril, 13 de junho, 1 de setembro e 25 de dezembro.
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